Um esforço para o escopo das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul está sendo planejado pelo governo do estado em conjunto com profissionais holandeses. A cooperação tem como objetivo elaborar estudos de planejamento territorial, ambiental e urbano do estado, com base no projeto “Room for the River”, para reduzir e evitar riscos derivados do aumento do volume de água em três rios do país.
A cooperação foi anunciada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) em coletiva nesta terça-feira (4/6). “Fizemos uma reunião com o Netherlands Business Support Office (NBSO), escritório de projetos do governo holandes, que faz intermediações de apoios privados, parcerias, representação de órgãos públicos e empresas privadas holandesas”, afirmou.
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“No dia 6 de junho, houve a vinda de técnicos tanto da universidade e do escritório de redução de riscos quanto de empresas holandesas que irão trabalhar junto com a nossa equipe para alinhar o escopo e avançarmos os estudos sobre bacias hidrográficas e desenvolvimento de projetos relacionados à resiliência das comunidades que são mais vulneráveis às bacias do estado”, completou Leite.
Na avaliação da secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura do governo do RS, Marjorie Kauffmann, o projeto não é específico para os municípios, e sim para todo o estado. “Ele se soma aos estudos de drenagem urbana e soluções dentro dos próprios planos de saneamento, mas traz um olhar sobre a influência, não só da bacia que está sofrendo a inundação, mas daquelas que estão antecedendo, com um olhar macro para soluções que irão perpetuar em médio e longo prazo”, acrescenta.
Kauffmann reitera que o projeto está intimamente conectado com o programa de reconstrução. “Estamos indicando locais próprios e impróprios, não somente para ocupação humana, mas também locais que devem ser deixados para que tenha a absorção e passagem dessas águas em excesso. Por isso, muitas instituições estão juntas nesse trabalho de meio ambiente, urbanismo e de resiliência para a comunidade gaúcha”, afirma.
Para o governador, existem no estado soluções estruturais e não estruturais que devem ser desenvolvidas. “A partir desses estudos e parcerias nós estamos convictos de que iremos colocar o Rio Grande do Sul em condições de conviver com esses eventos climáticos com muito mais força e resiliência nas nossas cidades”, finaliza.
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