DE BRILHANTE A TORNOZELEIRA

Socialite suspeita de golpe vai para prisão domiciliar com tornozeleira

Por ser mãe de filhos menores, a socialite vai cumprir a prisão temporária no apartamento de R$ 6 milhões

Segundo investigações, Samira Bacha Rodrigues gastou cerca de R$ 150 mil em uma viagem a Dubai -  (crédito: Reprodução/Instagram)
Segundo investigações, Samira Bacha Rodrigues gastou cerca de R$ 150 mil em uma viagem a Dubai - (crédito: Reprodução/Instagram)

A empresária, socialite e influencer Samira Monti Bacha Rodrigues, de 40 anos, suspeita de desviar R$ 35 milhões de três empresas e lavar o dinheiro, obteve o benefício da prisão domiciliar e usa tornozeleira em sua casa.

Ela e outros quatro suspeitos foram detidos em uma operação da Polícia Civil de Minas gerais, na última terça-feira (25/06) por suspeita de desviar cerca de R$ 35 milhões de três empresas investindo os recursos em artigos luxuosos como carros importados, joias, relógios e bolsas de grife como forma de lavagem de dinheiro.

Entre os bens recuperados na operação estavam relógios de luxo, bolsas de até R$ 280 mil e joias.

A mudança de regime de prisão ocorreu em função da suspeita ser mãe de menores de idade. Os demais acusados passaram por audiências de custódia, que ratificaram suas prisões temporárias em regime fechado.

Samira foi presa em seu apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A defesa disse que aguarda acesso às informações do processo para se manifestar sobre o caso.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Alex Machado, a mulher começou a cometer as fraudes em 2020, dois anos após se tornar sócia de uma empresa de cartões de crédito de benefícios, a convite de um amigo.

Viaturas da Polícia Civil cercaram a entrada do condomínio onde a empresária mora e que é avaliado em R$ 6 milhões

Viaturas da Polícia Civil cercaram a entrada do condomínio onde a empresária mora e que é avaliado em R$ 6 milhões

Polícia Civil/Divulgação
 

Ela teria começado aumentando os limites dos cartões das empresas, segundo o policial, e em seguida gastava os valores e apagava as dívidas dos sistemas. O prejuízo precisava ser arcado pelo "outro lado" da ponta, os pequenos empresários e estabelecimentos onde os cartões eram passados pelos clientes.

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postado em 29/06/2024 15:30
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