SUS

Programa Mais Acesso: Nísia Trindade apresenta ações para diminuir filas no SUS

Programa visa mudar o cenário de longas filas de espera no SUS para a realização de exames e procedimentos

Segundo a ministra, as seis portarias que detalham e definem o funcionamento do programa foram publicadas nesta quarta -  (crédito: Reprodução/Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Segundo a ministra, as seis portarias que detalham e definem o funcionamento do programa foram publicadas nesta quarta - (crédito: Reprodução/Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou nesta quarta-feira (12/6) o programa Mais Acesso a Especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa visa mudar o cenário de longas filas de espera no SUS — uma das maiores críticas ao sistema há décadas —, ampliando e agilizando o acesso a consultas ambulatoriais e exames especializados.

“O fator ‘tempo’ é vital para o bem-estar e, muitas vezes, é essencial, principalmente quando pensamos em alguns agravos à saúde”, destacou Nísia.

Durante a apresentação, a ministra salientou que o programa faz parte do eixo de priorização da Saúde dentro do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) — que deve somar R$ 13,8 bilhões para a atenção especializada.

Funcionamento do Mais Acesso

O programa será dividido em sete macroetapas consecutivas, sendo elas: atendimento; telessaúde; especialista; exames necessários; plano terapêutico individual com referenciamento pelo médico da família; resolução e acompanhamento.

De acordo com a ministra, o paciente será encaminhado a um serviço de saúde que realiza as consultas e exames diagnósticos necessários num período de até 30 ou 60 dias, conforme a situação.

Nísia afirmou, ainda, que o programa será orientado por uma visão integrada, na qual o paciente terá uma fila única, um agendamento único e um retorno garantido para a Unidade de Saúde da Família, para acompanhamento do caso.

Segundo a ministra, as seis portarias que detalham e definem o funcionamento do programa foram publicadas nesta quarta.

“Acho que é uma inovação que o Brasil, a nossa população, a saúde da nossa população realmente precisa para que não haja esse sofrimento com o tempo de espera e para que haja esse cuidado, mesmo, integral com a saúde da nossa população”, destacou Nísia Trindade.

*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes

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postado em 12/06/2024 23:01
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