O miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, tido como o líder da maior milícia do Rio de Janeiro, foi morto pela polícia nesta sexta-feira (7/6). Chamado de Pipito, ele foi baleado junto a dois de seus seguranças, que foram hospitalizados.
A operação que resultou na morte do miliciano foi conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil na Favela do Rodo, na zona oeste do Rio.
Pipito era braço-direito do miliciano Zinho, preso em dezembro de 2023. Desde então, Pipito tornou-se uma das principais figuras da organização criminosa, pois era apontado como sucessor na chefia da milícia.
Nesta sexta, Pipito e os seguranças dele estavam em uma casa quando foram abordados pelos policiais. Eles reagiram à prisão e se iniciou uma troca de tiros. Os três foram baleados. Nenhum policial ficou ferido.
Os milicianos foram socorridos, segundo a polícia. Pipito foi levado para o Hospital Municipal Rocha Faria, mas já chegou lá morto.
Reação
Três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas em Santa Cruz, em resposta à morte de Pipito. Um deles foi queimado.
Em outubro, 35 ônibus foram queimados em reação à morte do sobrinho de Zinho, ato comandado pelo próprio Pipito.
Governo
Em publicação nas redes sociais, o governador Cláudio Castro comemorou a ação ao afirmar que a Polícia Civil deu mais um "duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população". "O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso", completou.
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