INVESTIGAÇÃO

Brigadeiro envenenado: cigana pode responder por sequestro em MG

À polícia, o ex-marido de Suyany, Orlando Ianoviche, relatou que ele e a esposa foram abordados em uma rodovia por quatro homens e obrigados a entrar em um carro

Suyane Breschak é investigada por ter ajudado Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos, a matar o namorado dela, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. Ela está presa no Rio -  (crédito: Reprodução/Instagram @magiaciganaesmeraldaoficial)
Suyane Breschak é investigada por ter ajudado Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos, a matar o namorado dela, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. Ela está presa no Rio - (crédito: Reprodução/Instagram @magiaciganaesmeraldaoficial)

A cigana Suyany Breschak, apontada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como a possível mandante do envenenamento do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormold, pode responder pelo crime de sequestro em Minas Gerais por ter tentando internar à força o ex-marido e a mulher dele em uma clínica para dependentes químicos. O inquérito sobre Suyany está na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Uberlândia. 

À polícia, o ex-marido de Suyany, Orlando Ianoviche, relatou que ele e a esposa foram abordados em uma rodovia por quatro homens e obrigados a entrar em um carro. Eles descobriram que seriam levados para tratamento em uma clínica de reabilitação a pedido da mãe dele.

No entanto, os homens mostraram a Orlando o número de telefone do qual tinham recebido a ligação. Segundo consta no boletim de ocorrência, o número da pessoa que se passou pela mãe dele era o de Suyany.

Ao Correio, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que, com a localização da suspeita, a repartição policial irá encaminhar carta precatória para ouvir Suyany no inquérito policial que tramita e, concluída a investigação, o procedimento será encaminhado ao Poder Judiciário.

Caso do brigadeiro envenenado

O empresário Luiz Marcelo morreu após comer um brigadeiro dado a ele pela namorada, a psicóloga Julia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos. O corpo dele foi encontrado em estágio avançado de decomposição no dia 20 de maio no apartamento em que morava, na zona norte do Rio.

Segundo o delegado Marcos Buss, da 25ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (Engenho Novo), há nos autos "muitos elementos indicativos que de Suyany seria a mandante e a arquiteta" do plano que vitimou o empresário.
Em depoimento, Suyany informou que Julia devia cerca de R$ 600 mil a ela por serviços espirituais prestados. A investigação aponta que as duas se conheciam há dez anos. Ambas estão presas.

O Correio não localizou a defesa de Suyany. 

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 07/06/2024 10:17 / atualizado em 07/06/2024 10:24
x