A Polícia Civil do Amazonas encontrou, na terça-feira (4/6), o carro de Djidja Cardoso uma semana depois dela ter sido encontrada morta em Manaus. O veículo da ex-sinhazinha do Boi Garantido foi achado abandonado em um estacionamento. A polícia suspeita que o carro tenha sido utilizado na tentativa de fuga no dia da operação que prendeu o irmão e a mãe de Djidja, além de três funcionários dos salões de beleza da família.
As prisões ocorreram no âmbito da da Operação Mandrágora. Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, são suspeitos de serem fundadores de uma seita religiosa responsável por fornecer e distribuir a cetamina, além de incentivar e promover o uso da droga de forma recreativa. A substância é um anestésico e analgésico de uso veterinário, geralmente utilizado em cirurgias de menor duração.
Segundo o delegado Cícero Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia, os investigados foram interceptados no momento em que tentavam fugir, no bairro Cidade Nova. As investigações iniciaram há aproximadamente 40 dias e foi identificado que o grupo coletava a droga cetamina em clínicas veterinárias e realizava a distribuição do fármaco entre os funcionários da rede de salões de beleza da família Cardoso.
O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte da ex-sinhazinha foi um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. A principal hipótese da polícia é que a morte esteja relacionada a uma superdose de cetamina. O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico, que poderão auxiliar na determinação da causa do edema cerebral, devem ser concluídos ainda neste mês.
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