AMAZONAS

Laudo preliminar do IML indica que ex-sinhazinha teve um edema cerebral

Djidja foi encontrada morta em casa, em Manaus, na terça-feira da semana passada

A principal hipótese da polícia é que a morte de Diidja esteja relacionada ao uso de cetamina, substância anestésica com efeitos alucinógenos e potencial sedativo quando utilizada como droga recreativa -  (crédito: Reprodução redes sociais @djidjacardoso)
A principal hipótese da polícia é que a morte de Diidja esteja relacionada ao uso de cetamina, substância anestésica com efeitos alucinógenos e potencial sedativo quando utilizada como droga recreativa - (crédito: Reprodução redes sociais @djidjacardoso)

A empresária Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, 32 anos, teve como causa da morte um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. É o que aponta o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), divulgado nesta segunda-feira (3/6). Djidja foi encontrada morta em casa, aos 32 anos, em Manaus, na terça-feira da semana passada.

O documento aponta que a morte foi causada por "depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada". O edema cerebral, caracterizado por um inchaço no cérebro, teria afetado a parte do órgão responsável pelo controle do coração e da respiração, levando à falência dos sistemas.

Ainda não há um consenso sobre o que teria causado o edema em Djidja. A principal hipótese da polícia é que a morte esteja relacionada ao uso de cetamina, substância anestésica com efeitos alucinógenos e potencial sedativo quando utilizada como droga recreativa. A ex-sinhazinha teria feito uso da substância em rituais de um grupo religioso do qual fazia parte.

Djidja Cardoso ficou conhecida por seu papel como sinhazinha do Boi Garantido entre 2016 e 2020, encantando o público com sua beleza e simpatia. O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico, que poderão auxiliar na determinação da causa do edema cerebral, devem ser concluídos ainda neste mês.

A mãe de Djidja, Cleudimar Cardoso, o irmão, Ademar Cardoso, e outros três funcionários da família estão presos desde o dia da morte da ex-sinhazinha. Eles são suspeitos de integrarem o grupo religioso que promovia o uso da cetamina em seus rituais.

As investigações sobre o caso seguem em andamento, com o objetivo de elucidar as circunstâncias da morte de Djidja Cardoso e determinar se houve ou não negligência ou crime por parte dos membros do grupo religioso.

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postado em 03/06/2024 16:19 / atualizado em 03/06/2024 17:53
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