VIOLÊNCIA

Advogado é executado na frente de tribunal da Grande BH

Advogado criminalista Pedro Cassimiro Queiróz Mendonça estava chegando no Fórum de Ibirité, na Grande BH, quando foi assassinado

Vingança ou acerto de contas. Essas são as duas hipóteses levantadas pelas polícias Civil e Militar, para a execução do advogado criminalista Pedro Cassimiro Queiróz Mendonça, assassinado a tiros na manhã desta segunda-feira (27/5), nas imediações do Fórum de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O crime ocorreu nas proximidades do fórum, em frente ao número 53 da Rua Artur Campos. Segundo as primeiras informações, um veículo passou ao lado do advogado e tiros foram ouvidos, com ele caindo em seguida, enquanto o carro fugia em alta velocidade.

O carro utilizado pelos assassinos, segundo a PM, era um veículo cuja placa era clonada. O veiculo verdadeiro da placa foi localizado dentro de uma concessionária e está à venda.

 

Ainda segundo a PM, o mesmo carro usado no crime foi visto também em Betim. A polícia faz uma operação para tentar localizá-lo. Por conta do incidente, a avenida em frente ao fórum acabou isolada.

Nota oficial

A subseção Ibirité da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota de pesar, lamentando a morte do associado. “A advocacia de Ibirité está em luto em razão do assassinato de nosso colega", diz parte do comunicado publicado nas redes sociais. O órgão garantiu que vai acompanhar a apuração do crime, além de prestar assistência aos familiares. "A OAB subseção Ibirité presta condolências e solidariedade neste momento de dor."

O presidente da OAB, Sérgio Leonardo, também lamentou a morte do advogado em vídeo, publicado em suas redes sociais. "A OAB de Minas Gerais repudia de forma veemente mais um ataque à advocacia." Ele lembrou a morte recente outro colega, Hudson Maldonado, de 86 anos, que teve o corpo incendiado por um homem dentro da própria casa, em Sete Lagoas. 

"Hoje nós estamos perplexos, mais um colega foi brutalmente assassinado. A OAB designará uma comissão para acompanhar a investigação. A advocacia não pode ser calada, nós não podemos ser mortos em decorrência do exercício da profissão", finalizou. 

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