Mato Grosso

MP denuncia mãe, filho e cunhado por assassinato de idosos em festa

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso pediu a fixação de indenização mínima no valor de R$ 2 milhões para reparação dos danos causados às vítimas e aos seus familiares

A 1° Promotoria de Justiça Criminal de Peixoto de Azevedo, município localizado a 691 km de Cuiabá (MT) denunciou, na segunda-feira (6/5), a empresária Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado de Inês, o operador de máquinas Eder Gonçalves Rodrigues, por quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados.

Os três são acusados de assassinar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo, além de tentar matar José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime ocorreu em 21 de abril deste ano. 

Mãe e filho invadiram a residência da vítima Ernecir Afonso Lavall e efetuaram diversos disparos de arma de fogo no local, onde estava sendo realizada uma confraternização. Os disparos realizados por Inês Gemilaki mataram Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo, e atingiram José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall.

“O relatório de investigação policial e todos os elementos colhidos confirmam que os denunciados realizaram a execução devido a uma dívida de Inês Gemilaki com a vítima Enerci, referente a um contrato de locação. Isso porque a denunciada residiu em um imóvel de propriedade da vítima, que ajuizou uma ação de cobrança contra ela”, diz a denúncia.

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso pediu a fixação de indenização mínima no valor de R$ 2 milhões para reparação dos danos causados às vítimas e aos seus familiares. O MPMT deixou de denunciar o trio por associação, pois, conforme o promotor de Justiça Álvaro Padilha de Oliveira, “não restou configurado, até o momento, que os denunciados se associaram de maneira permanente e estável para a prática criminosa”.

Também deixou de denunciar o indiciado Márcio Ferreira Gonçalves, companheiro de Inês Gemilaki, sob o argumento de que ele não estava presente no momento da execução.

O Correio tenta contato com a defesa dos denunciados.

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