VIOLÊNCIA

Advogado executado na Grande BH será enterrado nesta terça (28)

Advogado criminalista Pedro Cassimiro Queiróz Mendonça estava chegando no Fórum de Ibirité, na Grande BH, quando foi assassinado

Advogado Pedro Cassimiro foi morto, a tiros, quando chegava ao Fórum de Ibirité -  (crédito: Redes sociais)
Advogado Pedro Cassimiro foi morto, a tiros, quando chegava ao Fórum de Ibirité - (crédito: Redes sociais)

Será velado e enterrado nesta terça-feira (28/5) o advogado criminalista Pedro Cassimiro Queiróz Mendonça, assassinado com 30 tiros nas imediações do Fórum de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O velório acontecerá a partir do meio-dia, no Memorial Ibirité. Às 14h, Pedro Cassimiro será enterrado no Cemitério Central de Ibirité.

O assassinato

O crime ocorreu nas proximidades do edifício do fórum, em frente ao número 53 da Rua Artur Campos. Segundo informações da polícia, um veículo passou ao lado do advogado e tiros foram ouvidos, com ele caindo em seguida, enquanto o carro fugia, em alta velocidade.

O carro utilizado pelos assassinos, segundo a PM, era um veículo cuja placa foi clonada. O veículo verdadeiro da placa foi localizado dentro de uma concessionária e está à venda.

Ainda segundo a PM, o mesmo carro usado no crime foi visto também em Betim. A polícia faz uma operação para tentar localizá-lo. Por conta do incidente, a avenida em frente ao Fórum foi isolada.

Nota oficial

A subseção Ibirité da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota de pesar, lamentando a morte do associado. “A advocacia de Ibirité está em luto em razão do assassinato de nosso colega", diz parte do comunicado publicado nas redes sociais. O órgão garantiu que vai acompanhar a apuração do crime, além de prestar assistência aos familiares. "A OAB subseção Ibirité presta condolências e solidariedade neste momento de dor."

O presidente da OAB, Sérgio Leonardo, também lamentou a morte do advogado em vídeo, publicado em suas redes sociais. "A OAB de Minas Gerais repudia de forma veemente mais um ataque à advocacia." Ele lembrou a morte recente de outro colega, Hudson Maldonado, de 86 anos, que teve o corpo incendiado por um homem dentro da própria casa, em Sete Lagoas.

"Hoje nós estamos perplexos, mais um colega foi brutalmente assassinado. A OAB designará uma comissão para acompanhar a investigação. A advocacia não pode ser calada, nós não podemos ser mortos em decorrência do exercício da profissão", concluiu.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 28/05/2024 12:14 / atualizado em 28/05/2024 12:18
x