Casa do Peixe é símbolo da resistência gaúcha em meio tragédia no estado; Veja fotos

Casarão em Arroio do Meio já foi atingido por outras cheias e agora ostenta uma orgulhosa e resiliente bandeira do Rio Grande do Sul

Casarão do restaurante A Casa do Peixe, símbolo da resistência gaúcha - (crédito: Reprodução @eduardoleite )

O nível das águas está reduzindo em vários municipios do Rio Grande do Sul e, aos poucos, a população  afetada pela maior tragédia climática já registrada no Sul do país tenta retomar a vida. Em algumas localidades, no entanto, a água deixou um rastro de destruição e cenas inacreditáveis. 

No bairro Navegantes, em Arroio do Meio, um prédio virou símbolo da tragédia gaúcha. O casarão onde funciona o restaurante "A Casa do Peixe" foi construído há mais de 70 anos e já enfrentou outras enchentes.

No ano passado, o local ficou com 1,97m de água no salão principal. O local passou por uma restauração, voltou a funcionar e agora, em 2024 foi novamente atingido pela água, dessa vez, o rio Taquari atingiu o segundo pavimento do prédio.

Agora, com lama nas paredes o casarão ostenta uma orgulhosa e resiliente bandeira do Rio Grande do Sul. 

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  Casarão do restaurante A Casa do Peixe, símbolo da resistência gaúcha Reprodução @eduardoleite
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  Restarante "Casa do Peixe", em Arroio do Meio, Rio Grande do Sul Mauricio Toneto / Secom RS
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  Casa do Peixe em 18 de maio de 2024 após cheia do rio Taquari Mauricio Toneto / SECOM RS
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  Casa do Peixe em abril de 1992. Casarão tem mais de 70 anos. Reprodução restaurantecasadopeixe
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  Casa do Peixe reaberta em dezembro de 2023, após cheias de setembro daquele ano Reprodução restaurantecasadopeixe
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  Restaurante foi atingido pela enchente em setembro de 2023 e ficou com 1,97m de água no salão principal Reprodução restaurantecasadopeixe

O proprietário do restaurante sr "Picolé" afirma que não vai desistir do local e vai trabalhar para reabrir o restaurante. A ideia dele é receber os clientes novamente em 20 de setembro, data em que se comemora o dia do gaúcho.

"Eu não posso parar", afirmou o empresário durante conversa com o governador Eduardo Leite neste sábado (18/5). 

 

 

 

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Nas últimas 24horas não foram informadas novas vítimas. O número de cidades afetadas subiu de 461 para 463 e de desalojados também aumentou chegando a 540.633. Já a quantidade de desaparecidos vem reduzindo e agora são 89 pessoas. 

Jaqueline Fonseca +

postado em 19/05/2024 15:38 / atualizado em 19/05/2024 15:38