Os documentos guardados no Museu Estadual do Carvão do Rio Grande do Sul foram levados para o congelador de um frigorífico para serem preservados após o museu ser inundado pela enchente que atingiu o estado. A instituição fica em Arroio dos Ratos, cidade de 14 mil habitantes na região metropolitana de Porto Alegre.
A secretaria de Cultura do estado informou que os estragos causados em outros museus parecem ter sido menores do que os registrados no Museu do Carvão, que teve documentos molhados devido à subida das águas.
No Museu de Arte do Rio Grande do Sul, que fica no centro histórico de Porto Alegre, a equipe conseguiu colocar o acervo a salvo antes da enchente. As peças foram levadas a andares superiores antes de a água invadir o prédio.
“A operação de remover obras de arte é difícil e demorada, mas montamos uma força-tarefa emergencial que trabalhou até o último minuto possível e conseguiu levar as peças para os andares de cima antes de a água chegar na praça”, afirma o diretor e curador do museu, Francisco Dalcol.
Na Casa de Cultura Mario Quintana, que fica também no centro da capital, ainda não se sabe qual a extensão dos danos. O prédio abriga instituições culturais e estabelecimentos comerciais. O acervo Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, que funciona no local, não foi atingido por estar em andares superiores. A livraria Taverna, que funciona no térreo do edifício, foi atingida pela água e teve móveis e estruturas destruídas.
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