Uma tecnologia que usa o fenômeno físico Efeito Doppler em radares de velocidade estão sendo implementados em fase de testes na cidade de São Paulo. Esses novos pardais serão capazes de identificar a velocidade de veículos até 50 metros após a passar pelo radar, multando aqueles que tentarem "driblar" o aparelho.
Diferentemente dos pardais/radares dos quais estamos acostumados no Brasil, o Efeito Doppler não precisa medir a velocidade por meio de sensores no asfalto, o que reduz o tempo de implementação, e sim por ondas eletromagnéticas que identificam a velocidade de motoristas antes mesmo deles passarem por radares.
Além de detectar velocidade, a tecnologia consegue identificar se veículos estão parados em cima de faixas de pedestre, se avançaram o sinal vermelho, estão na contramão, se fizeram uma conversão proibida, se estão com número de passageiros maior do que o limite de assentos e até mesmo infrações como o uso de celular. A tecnologia teria ainda mais um benefício: o diagnóstico do fluxo de trânsito, com a geração de informações estatísticas, de classificação e metrológicas.
De acordo com o portal UOL, a empresa de tecnologia Velsis, especializada neste ramo, conta com uma série de radares do tipo já em funcionamento em várias cidades do Brasil como Curitiba, São Paulo, Salvador, Novo Hamburgo, Anápolis, Aracaju, Campina Grande, João Pessoa e no estado do Pará, por meio de um contrato com o Detran. O Correio tenta contato com a empresa para saber se já existe a previsão de radares em outras cidades.
Ao todo, a empresa conta com mais de 1.699 faixas monitoradas e 731 equipamentos em 24 dos 26 estados mais o Distrito Federal. A previsão é de que São Paulo esteja 100% repleta por esses dispositivos até o início de 2025.
O Correio tentou contato com o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e também com a Polícia Rodoviária Federal do Distrito Federal (PRF-DF) para saber se já existem ou se há previsão de instalação de aparelhos do tipo nas rodovias do DF. Até o fechamento da matéria, os órgãos não souberam informar a existência ou não destes radares. O espaço segue aberto e em caso de retorno o texto será atualizado.
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