Os ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Renan Filho (Transportes) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) acompanharão o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira, 2, na viagem ao Rio Grande do Sul. O Estado vem sendo atingido por fortes chuvas nos últimos dias. Já são ao menos dez pessoas mortas e mais de 100 municípios afetados. Outras 21 pessoas estão desaparecidas.
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A comitiva deve ter reuniões com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e equipes da Defesa Civil que participam do trabalho na região.
Em nota, o Ministério dos Transportes afirmou que colocou seu corpo técnico à disposição para "garantir atendimento imediato e digno à população, bem como celeridade no restabelecimento do fluxo viário" no Rio Grande do Sul.
O presidente da República disse que viajará ao Estado nesta quinta-feira para acompanhar a situação da região. Lula disse não ter "limite de homens" para enviar ao Rio Grande do Sul para auxiliar a mitigar os danos causados pelas chuvas.
Segundo Lula, o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou ter oito helicópteros à disposição para ir ao Estado, porém, "(eles) estão com problema que não consegue levantar voo por causa do teto", justificou.
O presidente também disse que vai enviar ao Estado quantos homens forem necessários para lidar com a situação causada pelas chuvas. "Não tem limite pra gente colocar não. Se tem só 30, a gente vai colocar 60, 70, 100. Não tem limite", afirmou.
Em entrevista coletiva nesta quarta, Eduardo Leite disse que a previsão é que as chuvas deste ano sejam mais fortes que as chuvas de setembro de 2023 e causem mais estragos. "Os números são imprecisos, à medida que vão aumentar muito. A crise está em curso. Vai ser pior do que o que aconteceu em setembro do ano passado, infelizmente", afirmou.
Leite pediu que moradores das cidades afetadas saiam o quanto antes de suas casas. "Nós autoridades públicas não teremos capacidade de fazer todos os resgates", afirmou.
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