O Gabinete de Crise do governo do Rio Grande do Sul reuniu-se na manhã desta quarta-feira (1º/5) para debater ações em meio às chuvas intensas que assolam o estado. De acordo com secretários e representantes das forças de segurança, os prejuízos causados pelo temporal, até o momento, estão estimados em R$ 100 milhões.
"Seguimos priorizando o trabalho de resgate de pessoas em áreas isoladas e ilhadas, com apoio das aeronaves da Aeronáutica e uso dos equipamentos do Estado. Há uma preocupação especial com as barragens em situação de alerta, com risco de rompimento e alagamento por conta de cotas muito elevadas. Já estamos adotando o plano de contingência nessas localidades, com apoio das prefeituras, para retirar moradores das áreas próximas”, afirmou Gabriel Souza, vice-governador do Rio Grande do Sul durante o encontro, realizado na sede da Defesa Civil.
Até o momento, a chuva já afetou cerca de 19 mil pessoas em todo o estado. Estradas estão interditadas, uma ponte já caiu e diversas casas estão ilhadas. A tendência é de que a precipitação continue nos próximos dias, o que pode piorar ainda mais o cenário.
Segundo o boletim da Sala de Situação, está previsto um aumento do volume de chuvas nas regiões Noroeste, Centro, Sul e Grande Porto Alegre. Os rios Caí e Taquari devem elevar o nível pela quantidade de chuva e há risco de inundação.
Resgates pela FAB
Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) trabalham desde a madrugada desta quarta-feira no resgate de famílias ilhadas nas cidades de Candelária, Santa Cruz do Sul e Sinimbu, onde a situação é mais crítica.
De acordo com a FAB, em uma das ações de apoio, uma família que estava ilhada em uma casa com risco de desabamento (água entrando na casa) foi resgatada e transportada da região de Candelária até Santa Cruz.
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