Morreu, na manhã desta sexta-feira (26/4), o jornalista Paulo Totti, aos 86 anos. Com um currículo extenso, o profissional ajudou a fundar a revista Veja e já recebeu um Prêmio Esso, em 2017, pela série de reportagens "China, o império globalizado".
Totti também foi editor de Política no jornal O Globo, editor-executivo do Jornal do Brasil, assessor de imprensa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e repórter especial do Valor Econômico.
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Na Gazeta Mercantil, o jornalista ficou por 23 anos, onde foi correspondente em Washington, Buenos Aires e Cidade do México. Em agosto de 2015, ele assumiu como gerente executivo das Agências da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Paulo nasceu em Veranópolis, no Rio Grande do Sul. Ao Estado de S. Paulo, o jornalista informou que o primeiro contato com o jornalismo foi aos 14 anos, quando trabalhou em uma redação em Passo Fundo (RS).
"Enfim, o querido Totti, que hoje nos deixou, teve uma vida plena como jornalista, que era a coisa que ele mais amava no mundo. Seus textos eram primorosos e ele ao escrevê-los, brincava ao relê-los, que “estava lambendo a cria”. O que mais me encantava em Totti, era esta alegria e amor pela profissão de jornalista e pela vida", disse a jornalista Vera Saavedra Durão, em obituário postado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
O corpo será cremado hoje, às 17h, no Jardim da Saudade, em Salvador.
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