Polícia pede prisão de miliciano envolvido em 'guerra' que matou estudante da UFRRJ

O criminoso é apontado como um dos principais envolvidos na guerra entre milícias que aterroriza o município Seropédica, no Rio de Janeiro

Chica, que teve a prisão solicitada, faz parte de um dos três grupos de milicianos que disputam o domínio de regiões em Seropédica

Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil pediu, nesta sexta-feira (12/4), a prisão do miliciano Jefferson Araujo dos Santos, conhecido como Chica. O criminoso é apontado como um dos principais envolvidos na guerra entre milícias que aterroriza o município Seropédica, no Rio de Janeiro, onde fica a sede a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A instituição de ensino suspendeu as aulas na terça-feira (9/4), após um estudante de biologia morrer baleado. As informações são do g1.

Bernardo Paraiso, de 24 anos, foi morto no centro da cidade. Duas crianças, de um e seis anos, também atingidas pelos disparos durante o confronto foram socorridas para o Hospital de Saracuruna. Elas foram tingidas no joelho e na região cervical, respectivamente. A mãe Rosiane Claudino de Freitas, de 34 anos, também deu entrada com as vítimas, apresentando hematoma na coxa esquerda.

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O tiroteio ocorreu por volta das 15h30 de segunda-feira (8/4), na Avenida Ministro Fernando Costa. Milicianos vestidos como policiais, com balaclavas e coletes a prova de balas, corriam pelas ruas carregando fuzis. A ação teria sido uma emboscada para atacar rivais.

Bernardo estava em frente a um supermercado pois tinha ido ao local para fazer compras. Ao começar os disparos, o rapaz foi atingido e morreu no local. Ele foi encontrado já sem vida pelos policiais do Segurança Presente que atenderam a ocorrência.

 

Reprodução redes sociais - Bernardo Paraiso, estudante da UFRRJ morto em tiroteio em Seropédia

Chica, que teve a prisão solicitada, faz parte de um dos três grupos de milicianos que disputam o domínio de regiões em Seropédica. A guerra entre as milícias já dura cerca de 4 anos. 

Ao Correio, a Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que a investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para identificar a origem dos disparos que atingiram as vítimas e os respectivos autores.