Em depoimento à polícia, Érika de Souza Vieira Nunes, que levou um idoso morto a uma agência bancária no Rio de Janeiro, afirmou que o homem, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava vivo ao chegar no local. Segundo ela, os dois foram ao banco para retirar um empréstimo de R$ 17 mil, solicitado por ele em março. A vontade dele, disse Érika, era comprar uma TV e fazer uma obra com o valor.
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No relato contado pela mulher, obtido pelo O Globo, ela diz que o homem esteve cinco dias internado por causa de uma pneumonia e teve alta na segunda-feira (15/4). Ao sair do hospital, Érika passou a cuidar dele. Nesse momento, ele contou que fez o empréstimo e disse querer sacá-lo. Ela decidiu ir ao local para realizar o desejo do homem, que ela afirma ser tio dela — a polícia ainda não confirmou a relação dos dois.
Para ir ao banco, Érika pediu um carro de aplicativo, cujo motorista auxiliou no embarque e desembarque do idoso — o homem está, inclusive, sendo procurado pela polícia para prestar depoimento.
Érika afirmou que Paulo estava consciente antes de sair de casa e dentro do banco, apesar de estar com saúde debilitada. Ela afirmou que apenas no momento do atendimento pelos funcionários da agência ele deixou de responder.
A mulher afirmou, ainda, que o homem chegou a responder aos estímulos da manobra de ressuscitação feita pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi chamada ao local. Depois, parou de responder.
No entanto, segundo o O Globo, um agente do Samu afirmou que o idoso estava morto há duas horas de acordo com sinais no corpo. Érika foi presa em flagrante. De acordo com a advogada dela, o homem estava vivo no local.
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