A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que sinais encontrados no corpo do idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, contradizem com a versão da defesa da sobrinha Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, de que o idoso morreu na agência bancária. Erika levou o tio, morto, em uma cadeira de rodas para uma agência bancária na tentativa de fazer um empréstimo em nome do idoso. O caso ocorreu em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na terça-feira (16/4).
A polícia também está procurando o motorista de aplicativo que deixou a sobrinha e o tio na agência bancária.
De acordo com a perícia, livores cadavéricos indicam que Paulo não teria morrido sentado. Livores são acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação que, no caso dele, se acumularam na nuca, indicando que ele deve ter ido a óbito deitado.
A PCRJ disse ao G1 que haviam livores cadavéricos na parte de trás da cabeça de Paulo e tudo indica que ele tenha morrido pelo menos duas horas antes do atendimento da equipe do Samu na agência bancária.
Erika foi presa em flagrante e autuada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o possível envolvimento de outras pessoas na tentativa de golpe.
No vídeo que viralizou nas redes sociais, é possível ver que Erika ficou a todo momento tentando manter a cabeça do homem reta, enquanto falava com ele como se ele estivesse vivo.
Ao Correio, a Polícia Civil disse que a investigação está em andamento na 34ª DP (Bangu). O corpo do idoso será examinado no Instituto Médico Legal (IML), a fim de apurar as circunstâncias da morte. "Agentes realizam diligências para esclarecer os fatos", disse a corporação.
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