RIO GRANDE DO SUL

Trabalhadores de pedreira clandestina recebiam crack como pagamento

Seis pessoas acabaram presas. As vítimas estavam em situação análoga à escravidão e foram resgatadas em "situação degradante"

Segundo a Polícia Civil, os trabalhadores estavam em situação análoga à escravidão e eram pagos com entorpecentes -  (crédito: Divulgação/Polícia Civil do Rio Grande do Sul)
Segundo a Polícia Civil, os trabalhadores estavam em situação análoga à escravidão e eram pagos com entorpecentes - (crédito: Divulgação/Polícia Civil do Rio Grande do Sul)

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, nesta terça-feira (16/4), a segunda fase da operação Pó de Pedra. Três pessoas foram resgatadas de uma pedreira clandestina localizada no município de Taquara. Os trabalhadores estavam em situação análoga à escravidão e eram pagos com entorpecentes, como o crack. 

Segundo a polícia, seis pessoas foram presas e as drogas, apreendidas. As vítimas estavam em "situação degradante". A operação contou com a atuação de um cachorro da raça labrador para farejar e localizar os entorpecentes presentes no local.

"A investigação aponta para tráfico de drogas e trabalho análogo ao de escravidão que tinha contrapartida mediante entrega de pedras de crack para usuários que permanecem aqui", disse o delegado Valeriano Garcia Neto ao portal g1.

O Correio tenta contato com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul para saber mais informações sobre a operação, mas até a publicação desta matéria o jornal não obteve retorno.

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postado em 16/04/2024 13:11 / atualizado em 16/04/2024 13:12
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