MOSSORÓ

Fugitivos de Mossoró ficaram um mês sem revista nas celas

Os presos teriam conseguido fugir por meio de um buraco na luminária de suas celas

Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu ou Deisinho são fugitivos há mais de 40 dias -  (crédito:  Reprodução)
Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu ou Deisinho são fugitivos há mais de 40 dias - (crédito: Reprodução)

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) realizou uma investigação e concluiu que os dois presos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ficaram ao menos 30 dias sem revista nas celas.

De acordo com a investigação, a falta do procedimento pode ter resultado nos acontecimentos que culminaram na fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu ou Deisinho.

Os presos teriam conseguido fugir por meio de um buraco na luminária de suas celas, aproveitando a ausência de revistas. Essa falta de fiscalização possibilitou que eles utilizassem uma espécie de chapa de 20 cm para abrir o buraco e deixarem o local.

Além da falta de revista, foram identificadas deficiências estruturais na penitenciária, como o uso de luminárias com parafusos inadequados e a ausência de laje no shaft, o que também facilitou a fuga dos detentos.

Câmeras de vigilância inativas e cercas elétricas danificadas também foram identificados como falhas no sistema de segurança da penitenciária.

Uma das questões que os investigadores buscam esclarecer é o motivo pelo qual o projeto original da construção da penitenciária incluía uma laje no shaft, enquanto no projeto executivo essa laje foi removida. Também querem apurar quem autorizou a instalação dos parafusos inadequados na luminária em 2018.

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postado em 28/03/2024 15:49
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