O número de mortes causadas pelas fortes chuvas que atingem o Rio de Janeiro subiu para sete neste sábado (23/3). Em Petrópolis, quatro mortes foram confirmadas até o momento. Outra pessoa morreu soterrada em Teresópolis e duas, em Duque de Caxias e Arraial do Cabo. Uma delas morreu por afogamento e outra, atingida por um raio, respectivamente. O governador Cláudio Castro lamentou as mortes. "Com profundo pesar, expresso minha solidariedade às famílias e amigos dos cidadãos que perderam suas vidas", disse.
Segundo o governo estadual, mais de 90 pessoas já foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil em ocorrências atendidas desde quinta-feira (21/3). Os agentes seguem nas buscas por mais desaparecidos com o auxílio de cães farejadores e militares especializados em salvamento em desastres.
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Nesta manhã, o Corpo de Bombeiros divulgou que uma criança de 4 anos foi resgatada com vida nos escombros de um prédio que desabou em Independência, bairro de Petrópolis. A vítima ficou mais de 16 horas soterrada e foi encontrada com a ajuda de cães farejadores. O pai dela, de 25 anos, foi encontrado morto após o desabamento.
Veja o vídeo do resgate:
O Rio de Janeiro deve enfrentar chuvas intensas com acumulados superiores a 200 milímetros por dia, um patamar semelhante ao que desencadeou a tragédia no estado em 2011, quando cerca de mil pessoas morreram em deslizamentos na Região Serrana. A previsão é do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
O governo estadual afirmou que há risco muito alto de alagamento no Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Teresópolis, Campos, Bom Jesus do Itabapoana, Magé e Petrópolis. Além disso, também há risco muito alto de deslizamento nos municípios de Campos, Bom Jesus do Itabapoana, Petrópolis, Magé e Teresópolis; e risco alto em Maricá, Niterói, São Gonçalo, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Mangaratiba e Angra dos Reis.
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