A Polícia Civil da Paraíba prendeu nesta terça-feira (19/3) Eduardo dos Santos Pereira, que foi o mentor do estupro coletivo que ficou conhecido como "Barbárie de Queimadas". Ele era procurado desde novembro de 2020, quando fugiu da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, em João Pessoa. O criminoso foi capturado no Rio de Janeiro.
O estupro coletivo ocorreu durante uma festa de aniversário de um irmão de Eduardo, no município de Queimadas, em fevereiro de 2012. Em determinado momento da comemoração, um grupo de homens encapuzados invadiu a casa e anunciou um roubo. No entanto, a situação era uma farsa. Eduardo e os comparsas, com os rostos cobertos, estupraram as mulheres que estavam na residência.
Reconhecidos por uma das vítimas, Eduardo decidiu matar Michele Domingos e Izabella Pajuçara. As vítimas foram tiradas à força de dentro da casa, levadas em um carro e assassinadas a tiros. O caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios de Campina Grande, à época comandada pela delegada Cassandra Duarte, e elucidado em menos de 24 horas, com a prisão de Eduardo, seu irmão e outros envolvidos. Ele foi condenado a 106 anos e quatro meses de prisão.
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“Fizemos a nossa parte à época dos fatos, elucidando e prendendo em menos de 24 horas todos os envolvidos naquela barbárie, mas infelizmente o mentor daquele absurdo, o Eduardo, conseguiu fugir do presídio. A partir daí, a Polícia Civil da Paraíba não deixou um só minuto de investigar o paradeiro desse foragido. Dia após dia, passo a passo, num trabalho incansável e que, com o apoio importante da Polícia Civil do Rio de Janeiro, resultou nessa captura que, certamente, ficará na história da crônica policial paraibana. E com um brinde a mais: podermos dizer que o mentor daquela barbárie foi capturado no mês da Mulher”, disse o atual delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo.
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