RIO DE JANEIRO

Bicheiro Bernardo Bello é alvo de mais um mandado de prisão no Rio

Bernardo, junto a outros cinco integrantes de organização criminosa, é suspeito pelo assassinato de advogado em 2022. O bicheiro acumula cinco mandados de prisão

Bicheiro Bernardo Bello na série 'Vale o Escrito', da Globoplay -  (crédito: Reprodução/Globoplay)
Bicheiro Bernardo Bello na série 'Vale o Escrito', da Globoplay - (crédito: Reprodução/Globoplay)

O bicheiro Bernardo Bello é alvo de mandado de prisão, nesta quinta-feira (7/3), em operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério Público do estado (MPRJ). Além dele, outras sete pessoas também são procuradas. Bernardo, junto a outros cinco integrantes de organização criminosa, é suspeito pelo assassinato do advogado Carlos Daniel Ferreira Dias, ocorrido em maio de 2022, em Niterói. Ao todo, o bicheiro já foi alvo de cinco mandados de prisão. Ele está foragido.

De acordo com as investigações, Bernardo e o braço financeiro da organização, Allan Diego Magalhães Aguiar, foram os mandantes do assassinato do advogado, que contou com a participação dos outros quatro denunciados. Os mandados de prisão foram expedidos no âmbito da terceira fase da operação Ás de Ouros. Nesta fase, o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do MPRJ denunciou 13 pessoas à Justiça pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Também estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas físicas e jurídicas em São João de Meriti, Penha Circular, Nova Iguaçu, Freguesia e Barra da Tijuca. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro.

Segundo as investigações, a organização criminosa que envolve Bernardo tem a finalidade de perpetrar o domínio da contravenção do jogo do bicho e a exploração de máquinas caça-níquel no Rio de Janeiro, "além de todos os violentos e graves delitos daí decorrentes, como o extermínio de inimigos e opositores e a corrupção de policiais para garantir a perpetuação das infrações".

O Correio não conseguiu localizar a defesa de nenhum dos investigados citados na matéria.

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postado em 07/03/2024 09:12 / atualizado em 07/03/2024 09:12
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