A queda da aeronave da Polícia Federal nesta quarta-feira (6/3), próximo ao aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, causou ainda mais receio aos moradores da região, que alegam terem medo deste tipo de acidentes.
"Moro em condomínio onde sobrevoam constantemente esse tipo de aeronave de pequeno porte, nos colocando em risco a todo instante, sem contar que eles sobrevoam em baixa altitude”, se queixou Riquelme Nunes Moreira, que mora no Bairro Fernão Dias, na Região Nordeste da capital mineira.
O bairro que fica há cerca de quatro quilômetros do aeródromo, é recorrentemente sobrevoado pelos aviões.
Riquelme, que tem duas filhas, afirmou que, "no momento (do acidente), eu estava trabalhando", mas que o temor com os voos persiste.
Os policiais federais, Guilherme de Almeida Iber e José de Moraes Neto, que faziam parte do Centro de Operações Aerotáticas da PF (CAOP) morreram na hora. O único sobrevivente foi, o mecânico terceirizado Valter Luiz Martins, sobreviveu e foi levado pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) até o Hospital Pronto Socorro João XXIII.
Nos últimos dois dias, a aeronave fez sobrevoos pela Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na segunda (4/3), o avião decolou às 16h28, passando por Ribeirão das Neves, Juatuba, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas, Rio Acima e Sabará. A aeronave voltou para a Pampulha às 17h06.
Na terça-feira (5/3), a aeronave decolou da Pampulha às 14h29, passou por Ribeirão das Neves, Contagem, Ibirité, Casa Branca, Palhano, Rio Acima, Sabará, e retornou para Belo Horizonte. O trajeto durou aproximadamente 30 minutos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai enviar uma equipe de investigadores para apurar o que causou a queda da aeronave.
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