O governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue. A medida foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), da Secretaria Estadual de Saúde, e deve ser oficializada nesta terça-feira (5/3). O estado registrou 300 casos confirmados de dengue para cada grupo de 100 mil habitantes nos últimos dias. Ao todo, são mais de 138 mil casos confirmados da doença e 31 mortes. Outros 122 óbitos estão em investigação.
Em fevereiro, o governo de São Paulo antecipou o pagamento de R$ 205 milhões para o suporte aos 645 municípios paulistas no enfrentamento às arboviroses urbanas, principalmente à dengue. As primeiras doses da vacina contra a doença chegaram a 11 municípios do Alto Tietê em 16 de fevereiro.
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Os imunizantes foram distribuidos da seguinte forma: 34.270 doses para Guarulhos; 8.409 para Suzano; 800 para Guararema; 10.960 para Itaquaquecetuba; 4.994 para Ferraz de Vasconcelos; 12.143 para Mogi das Cruzes; 2.834 para Poá; 2.343 para Arujá; 1.423 para Santa Isabel; 821 para Biritiba-Mirim e 419 para Salesópolis.
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A transmissão do vírus se dá pela picada da fêmea. O mosquito é urbano, diurno e se reproduz em depósitos de água parada. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos.
Confira as principais recomendações para eliminação de criadouros do Aedes aegypti:
- Eliminar pratos de plantas ou utilizar um prato justo ao vaso, que não permita acúmulo de água;
- Descartar pneus usados em postos de coleta da Prefeitura;
- Retirar objetos que acumulem água de quintais, como potes e garrafas;
- Verificar possíveis vazamentos em qualquer fonte de água;
- Tampar ralos;
- Manter o vaso sanitário sempre fechado;
- Identificar sinais de umidade em calhas e lajes;
- Verificar a presença de organismos vivos em águas de piscinas ou fontes ornamentais.
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