INVESTIGAÇÃO

Cubano diz que matou galerista a mando do ex da vítima

Mandante teria prometido pagar US$ 200 mil ao cubano pela morte do galerista

O cubano Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, preso acusado pela morte do galerista norte-americano Brent Sikkema, disse à polícia que agiu a mando de Daniel Sikkema, ex-marido da vítima. Prevez confessou o crime e apontou o ex-marido da vítima como mandante, que prometeu pagar US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão) ao cubano pela morte do galerista.

Na versão do suspeito, Daniel teria enviado uma cópia da chave do sobrado em que Brent morava no Jardim Botânico, zona sul do Rio, por meio de uma empresa de logística. Assim, ele conseguiu entrar na casa do galerista sem resistência.

Prevez prestou depoimento acompanhado por seus advogados, dentro do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio, onde se encontra preso. Alejandro disse que Daniel encomendou o crime porque estava insatisfeito com o valor da pensão paga por Brent e afirmava que o galerista “gastava muito dinheiro com drogas, festas e garotos de programa”.

A princípio, o caso era tratado como latrocínio — roubo seguido de morte —, mas agora Alejandro deve passar a responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar. A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva de Daniel.

Brent Sikkema, de 75 anos, era norte-americano e galerista de arte. Ele foi morto em sua casa no Jardim Botânico na Zona Sul do Rio de Janeiro em 15 de janeiro. A polícia afirma que Alejandro saiu de São Paulo no dia anterior, ficou de tocaia em frente à casa e matou Brent com 18 facadas e retornou ao estado logo depois.

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