A Fiocruz anunciou nesta quinta-feira (8/2) que irá dobrar a produção de testes moleculares de diagnóstico (RT-PCR) de dengue, que identifica o sorotipo circulante (1,2,3,4), e também outras doenças como zika e chikungunya. De acordo com a instituição, o pedido foi feito pelo Ministério da Saúde.
Ao todo, serão 600 mil testes desenvolvidos durante o ano. Unidades devem começar a ser distribuídas à pasta já nas próximas semanas. E metade deverá ser entregue nos primeiros meses do ano.
"Esta iniciativa visa fortalecer o diagnóstico preciso e ágil, permitindo uma resposta eficaz diante das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Estamos empenhados em contribuir com a saúde pública nacional e continuaremos trabalhando incansavelmente para contribuir para a saúde nossa população", afirma o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.
O RT-PCR detecta, por meio da coleta de sangue, o material genético do vírus transmitido pelo Aedes aegypti. Ele consegue identificar qual sorotipo está causando a infecção — são quatro, sendo o tipo 1 mais comum; 3 e 4 voltaram a circular, após 15 anos.
O teste ainda identifica o vírus em estágios muito iniciais da infecção, podendo resultar positivo mesmo antes do surgimento de sintomas clínicos.
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