A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (29/2) a segunda fase da Operação Nero, que investiga a tentativa de invasão à sede da corporação, em Brasília, no dia 12 de dezembro de 2022, em uma sequência de atos antidemocráticos contra o resultado das eleições.
O objetivo da ação é aprofundar as investigações para a identificação dos envolvidos na tentativa de invasão do local e dos suspeitos de dano e incêndio generalizados em face do patrimônio público e privado.
A PF informou que estão sendo cumpridos quatro mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Rondônia, São Paulo e no Distrito Federal.
Resgate frustrado e incêndio
Na data dos ataques, os suspeitos tentaram invadir a sede da Polícia Federal com o objetivo de resgatar um indivíduo, de origem indígena, detido pela instituição. Além do ataque à sede da PF, os extremistas iniciaram uma série de atos de vandalismo em Brasília, incluindo a depredação da 5ª Delegacia de Polícia Civil, na Asa Norte, e incêndios provocados em ônibus coletivos e veículos particulares.
"Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão", informaram os investigadores.
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