A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fazem nesta quarta-feira (28/2) a operação Cosa Nostra Fraterna para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro da milícia que foi de Luiz Antonio da Silva Braga. Conhecido como Zinho, ele era procurado pela polícia desde 2018 e se entregou no fim do ano passado, mas seu grupo paramilitar continua atuante. Estima-se que a organização criminosa tenha movimentado R$ 135 milhões em sete anos, de 2017 a 2023.
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A Polícia Civil deflagrou mandados de busca e apreensão em 21 endereços ligados a nove pessoas e sete empresas investigadas, nos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande e Santa Cruz, além do município de Seropédica, na Baixada Fluminense. A Justiça também determinou a interdição das empresas e o bloqueio de bens móveis e imóveis.
Segundo informações da Polícia Civil, essa é a primeira grande operação realizada no estado com o apoio do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra), que conta com agentes da Polícia Civil e representantes de outros órgãos e instituições estaduais e federais.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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