O advogado Rodrigo Marinho Crespo, que foi morto a tiros em frente ao escritório em que trabalhava, no centro do Rio de Janeiro, saía do trabalho todos os dias por volta das 17h para lanchar e conversar com conhecidos. A informação foi dada por uma testemunha que conhecia a vítima ao jornal O Globo. O advogado foi atingido por cerca de dez disparos na segunda-feira (26/2). O atirador fugiu e está sendo procurado por autoridades policiais.
"Rodrigo conversou um pouco comigo e em seguida foi comprar o lanche. Menos de um minuto depois de se despedir de mim, ouvi tiros. Eu estava de costas para a rua e, por instinto, me escondi atrás de uma pilastra em frente à OAB. Naquele momento, não sabia do que se tratava. Não cheguei a ver a execução", relatou a testemunha, que não teve a identidade revelada.
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Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ) lamentou a morte e informou que o presidente da subseção, Luciano Bandeira, "acompanha o caso e está em contato com o secretário de Segurança Pública do Estado, Victor César dos Santos". Ainda segundo a OAB-RJ, a Delegacia de Homicídios da capital investiga o caso.
Rodrigo era sócio-fundador do escritório do Marinho & Lima Advogados e tinha o registro principal para atuar como advogado no estado do Rio de Janeiro, mas também possuía cadastros suplementares em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo.
Além disso, Rodrigo atuou em ações de resgate de investimentos de criptomoedas. Em um dos processos, o advogado conseguiu o bloqueio de contas de algumas pessoas envolvidas em esquemas de pirâmide.
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