O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que Vincenzo Pasquino, membro da máfia Ndrangheta, seja extraditado para a Itália. Ele está preso no Brasil desde 2021.
O pedido de extradição foi autorizado pela Corte em 2022, mas a defesa abriu um pedido de refúgio para que continuasse no país. A extradição então ficou suspensa. O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado ao Ministério da Justiça, porém, negou a solicitação de refúgio, o que permitiu que o processo de extradição fosse retomado.
Pasquino foi preso em um hotel na Paraíba, ao lado de seu comparsa, Rocco Morabito, conhecido como “rei da cocaína”, que foi extraditado pelo Brasil em julho de 2022.
Quando preso, a polícia italiana disse que Pasquino representava um clã da Ndrangheta em território brasileiro, o Nirta Versu, de San Luca, na Calábria. A máfia calabresa é uma das organizações criminosas mais poderosas no mundo e tem ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Quando retornar a Itália, Pasquino responderá por tráfico internacional de drogas e associação ao tráfico.
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