Um major da reserva dos oficiais médicos da Polícia Militar de Pernambuco matou o porteiro José Washington de Santana, de 53 anos, na noite de sexta-feira (16/2), na bairro de Boa Viagem, em Recife. O nome do militar não foi divulgado. Ele ainda fez a esposa e a filha de reféns.
José Whashington trabalhava no prédio e estava na portaria do condomínio no momento em que foi alvejado pelo militar. Informações iniciais indicam que o major fez a esposa e filha reféns, no apartamento. Vizinhos perceberam as agressões e pediram para que o porteiro ligasse para a polícia. O major, então, desceu à portaria e atirou diversas vezes contra José Washington, que morreu ainda no local.
Durante a briga com o marido, a mulher se escondeu no apartamento de um vizinho, mas ao voltar para o seu, foi feita refém junto com a filha pelo major. As duas foram libertadas após negociações intermediadas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, o major da reserva, de 60 anos, tirou a própria vida em seguida.
O caso será apurado pela corporação, que registrou o caso como homicídio consumado. "Um inquérito policial foi instaurado e maiores informações poderão ser repassadas após a completa elucidação dos fatos", disse a polícia, segundo informações do jornal Folha de Pernambuco. O Correio contatou a Polícia Civil de Pernambuco e aguarda mais informações sobre o caso.
Manifestação
O Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios (Sieec) irá organizar uma manifestação para segunda-feira (19/2), em memória ao porteiro José Washington de Santana, morto pelo major da reserva dos oficiais médicos da Polícia Militar de Pernambuco.
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