Um homem de 36 anos foi morto pela Polícia Militar de São Paulo em Santos na tarde de sábado (10/2). Ele seria sobrinho de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo a Polícia Civil.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-SP), o homem não atirou contra os PMs, mas resistiu a ordem de parada dos oficiais, que investigavam uma denúncia de transporte de armas. São 19 os mortos pela Polícia Militar no litoral paulista desde o dia 2 de fevereiro, quando o oficial Samuel Cosmo foi assassinado em serviço.
No sábado, os policiais receberam a denúncia de que um envolvido com facção criminosa transportava armas em um Jeep Compass. Quando foram interceptar o veículo, o criminoso jogou o carro contra a viatura e foi atingido pelos policiais. Ele foi levado para a Santa Casa, mas não resistiu.
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Um fuzil calibre 556 foi apreendido, conforme informado pela SSP-SP. O suspeito tinha passagens pela polícia por tentativa de homicídio e associação criminosa.
Segundo a secretaria, ocorrem duas fases simultâneas da Operação Verão, com reforço das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e do Comando de Operações Especiais (COE). O foco da operação são ações de combate aos crimes no litoral durante o verão e o carnaval. Está em vigência também uma Operação Escudo, para identificar o responsável pela morte de Samuel Cosmo.
"Do início da Operação Verão até este sábado (10), 569 pessoas foram detidas, entre elas, 206 procurados pela Justiça. Todos os casos são rigorosamente investigados pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos, com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário", afirmou, em nota, a SSP-SP.
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