A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na última sexta-feira (2/2), o quinto suspeito de participar do sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e da amiga dele, Taís Alcântara de Oliveira. Ao todo, quatro pessoas já tinham sido presas em flagrante. Outros dois acusados continuam sendo procurados pelas autoridades policiais. Marcelinho e Taís foram sequestrados em 17 de dezembro do ano passado, em Itaquaquecetuba (SP).
O ex-atleta estava a caminho do show do cantor Thiaguinho em Itaquera, quando parou em Itaquaquecetuba para deixar um ingresso para Taís. Ao chegar à casa da amiga, ele e ela foram levados pelos bandidos — que pediram resgate à família do ex-jogador. Foram feitas duas transferências via Pix, uma de R$ 30 mil e outra de R$ 12 mil. A quadrilha ainda cobrou uma terceira transferência, que não foi feita.
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Segundo Marcelinho, ele foi obrigado pelos criminosos a fazer um vídeo com uma versão mentirosa sobre o motivo do sequestro. Na gravação, ele está com o olho esquerdo inchado e roxo e diz ter sido levado por causa do suposto relacionamento com a mulher — que também aparece no vídeo. "Estava em um show, em Itaquera, curtindo um samba. Saí com uma mulher, que é casada, e eu fui saber depois. O marido dela me sequestrou, me levou", disse.
Taís, que foi apontada no vídeo de ter um caso com o jogador, trabalhou com ele na Secretaria de Esporte e Lazer de Itaquaquecetuba. Marcelinho foi secretário da pasta até 2022, quando saiu para seguir outros objetivos. Em coletiva de imprensa, ele afirmou que é amigo de Taís há três anos e que nunca teve qualquer envolvimento amoroso com ela. Os amigos foram libertados pela Polícia Militar em 18 de dezembro.
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