BUSCA E APREENSÃO

Sócios da 123 Milhas são alvos de operação do MPMG na manhã desta quinta (1/2)

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em escritórios da 123 Milhas e Max Milhas

Fachada do prédio da 123 Milhas  -  (crédito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)
Fachada do prédio da 123 Milhas - (crédito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)

Os sócios da 123 Milhas são alvos de operação do Ministério Público de Minas Gerais na manhã desta quinta-feira (1/2). Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em endereços dos sócios em bairros de Belo Horizonte.  

A operação investiga os crimes de crimes de estelionato, por meio de associação criminosa, que causaram prejuízo milionário a milhares de pessoas em todo o país, além de verificar a eventual prática de lavagem de dinheiro, mediante a utilização de estratégias financeiras e corporativas com o objetivo de dissimulação e ocultação de valores e bens.

As buscas e apreensões acontecem em escritórios da 123 Milhas e Max Milhas no bairro Funcionários e Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. As aEstão apreendendo documentos.

A operação, intitulada Mapa de Milhas, é conduzida pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Central) e do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet). Participaram da operação oito promotores de Justiça, cinco delegados de Polícia Civil, 53 investigadores, um policial militar e cinco servidores do Ministério Público.

Decisão judicial

Na última semana, a Justiça de Minas suspendeu, pela segunda vez, a recuperação judicial da empresa 123 Milhas. O processo foi retomado em dezembro de 2023, após ser suspenso em setembro a pedido do Banco do Brasil.

Na ocasião, a instituição financeira teria afirmado que a agência de viagens não instruiu na petição inicial todos os documentos necessários para viabilizar o processo da recuperação judicial e, também, não incluíram a lista de credores.

A nova decisão levou em consideração que empresas associadas ao grupo não passaram pelo processo de constatação prévia de suas condições reais de funcionamento. Assim, o pagamento da dívida, tanto com credores quanto com clientes, continua parado e sem expectativa para ser resolvido.

O Estado de Minas procurou a 123 Milhas e Max Milhas e aguarda resposta. 

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postado em 01/02/2024 10:36 / atualizado em 01/02/2024 10:37
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