Devido a uma enchente no Rio Pequeno, que invadiu a pista, o trânsito ficou interrompido por cerca de três horas em um ponto da MGC-122, na comunidade de Barreiro da Raposa, entre Mato Verde e Monte Azul, no Norte de Minas, na manhã deste sábado.
Conforme o coordenador Municipal de Defesa Civil de Monte Azul, Robson Fernandes, a galeria sob a MGC-122 no Rio Pequeno não teve espaço suficiente para a passagem da água, que invadiu a pista, impedindo a passagem de veículos.
O trânsito somente foi liberado no local depois que a Defesa Civil de Monte Azul fez o serviço de desobstrução da galeria. A comunidade de Barreiro da Raposa fica distante quatro quilômetros da sede urbana de Monte Azul.
Robson Fernandes disse que o problema está sendo recorrente no ponto da MGC durante as chuvas intensas, tendo em vista que a galeria do Rio Pequeno não comporta a passagem de grande volume de água. “Toda vez que chove mais forte a gente enfrenta esta situação”, afirmou.
Nos últimos 30 dias, a passagem de veículos no local foi impedida duas vezes durante enchentes, com a necessidade de a prefeitura usar máquinas para amenizar o problema.
Fernandes salienta que a prefeitura já solicitou ao Departamento Estadual de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) melhorias na ponte da MGC -122 sobre o Rio Pequeno, com a construção de mais uma galeria. A solução continua sendo aguardada.
A MCG inicia no entroncamento com a BR 251, no município de Francisco Sá e vai até a divisa com a Bahia. Passa pelas cidades de Capitão Enéas, Janaúba, Porteirinha, Mato Verde, Monte Azul e Espinosa.
Em outro ponto da mesma estrada, na comunidade de Larga, a seis quilômetros de Monte Azul, a chuva provocou a derrubada de uma árvore sobre a pista, na manhã deste sábado.
O trânsito foi interditado parcialmente no local, com a passagem de um veículo de cada vez. Foi necessária intervenção da Defesa Civil para liberar o tráfego totalmente.
CHUVAS SÃO COMEMORADAS
O coordenador municipal de Defesa Civil de Monte Azul ressalta que, apesar dos transtornos, a volta das chuvas intensas neste mês está sendo muito comemorada pela população local. Pois, em 2023, Monte Azul e outros municípios do Norte de Minas enfrentaram uma estiagem de quase 11 meses, considerada a pior seca da história da região.
“A gente só tem a agradecer a Deus pela volta da chuva, pois, tivemos uma seca muito pesada no ano passado, que causou muitos prejuízos. Pedimos à população paciência com os transtornos que as chuvas provocam”, declarou Robson Fernandes.
Ele disse que nos últimos quatro dias caíram 81 milímetros em Monte Azul, de acordo com medição da Copasa. Informou ainda que as precipitações deste mês foram suficientes para a recuperação dos volumes das duas barragens que abastecem a cidade, de Angical e de Cana Brava, sendo que esta última, até dezembro de 2023, se encontrava praticamente seca, com dezenas de famílias da zona rural do município abastecidas por caminhões-pipas.
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