RIO DE JANEIRO

Suspeito de matar sócio de galeria de arte no Rio é preso

O empresário Brent Sikkema, de 75 anos, foi encontrado morto na noite de segunda-feira (15/1), com perfurações de arma branca

O suspeito de assassinar o sócio de uma galeria de arte de Nova York foi preso nesta quinta-feira (18/1). O empresário Brent Sikkema, de 75 anos, foi encontrado morto na noite de segunda-feira (15/1), com perfurações de arma branca. O suspeito preso foi identificado como Alejandro Triana Trevez, de origem cubana. A motivação do crime ainda não foi revelada, mas a principal linha de investigação é a de que o empresário tenha sido vítima de latrocínio.

Segundo o g1, Alejandro foi encontrado com US$ 3 mil (equivalentes a mais de R$14 mil) que seriam do sócio da galeria de arte. Brent estava em seu apartamento, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. A Polícia Civil informou que fez uma perícia no apartamento da vítima. O corpo de Brent Sikkema foi removido pelos bombeiros para o Instituto Médico Legal (IML), no centro do Rio, para exames. A morte do empresário do ramo artístico é investigada pela Delegacia de Homicídios do Rio. 

Imagens de uma câmera de segurança flagraram a chegada e saída de um homem à casa do americano. O homem ficou cerca de 15 minutos no local e, na saída, tirou luvas e guardou no bolso. Os investigadores do caso pegaram imagens de cerca de 13 câmeras de segurança da Rua Abreu Fialho, onde há parte da Chácara do Algodão, tombada na década de 1980, e onde Brent tinha uma casa.

Brent Sikkema fundou a galeria de arte em 1991, com o nome de Wooster Gardens, em referência à sua localização original, na Wooster Street, em Nova York. Em 1999, o espaço de exposições foi ampliado, com a mudança para o local atual, na 22nd Street.

A galeria de arte abre espaço para exposições de pinturas, ilustrações, instalações, fotografia e esculturas, já brigou nomes como Kara Walker e Sheila Hicks, bem como fotógrafos em crescimento, incluindo Nikki S. Lee e Deana Lawson.

O Correio tenta contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro para saber mais informações sobre o andamento da investigação, mas até a publicação desta matéria, o jornal não obteve retorno.

Mais Lidas