A Polícia Federal apreendeu armas, coletes balísticos, munições, rádios comunicadores e outros equipamentos de garimpeiros que voltaram à Terra Indígena Yanomami. A operação foi desencadeada na terça-feira (16/1). No começo do ano passado, o governo declarou emergência sanitária de importância nacional na região — condição que permanece até hoje.
O governo federal tem admitido que a situação dos indígenas, afetados pela fome, malária, contaminação por mercúrio, e com as terras invadidas por garimpeiros ilegais, não será resolvida em pouco tempo. A PF informou que a operação tem como alvo garimpeiros que estão na região mesmo após as grandes operações do ano passado — que resultaram na fuga de 30 mil criminosos. Além disso, outros permaneceram na região, que é a maior terra indígena do país, com área equivalente ao Rio de Janeiro e Espírito Santo, somados.
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros de governo e avaliou novas medidas para a localidade. O petista declarou que a questão é tratada como de "Estado" e não de governo.
As Forças Armadas atuam na proteção da floresta, dos indígenas e no transporte de mantimentos. No entanto, militares vêm descumprindo diversas ordens do chefe do Executivo, alegando problemas operacionais e outras situações.
A previsão é de que seja usado neste ano R$ 1,2 bilhão para ações estruturantes na Terra Yanomami. A Polícia Federal e as Forças Armadas passam a ficar na região, onde 27 mil indígenas vivem em comunidades espalhadas pela reserva, de maneira permanente.
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