Rio Grande do Sul

Mobilização do Sindicato dos Metalúrgicos causa tumulto em Caxias do Sul

Em vídeos que circulam pelas redes sociais, é possível ver o princípio das agressões e discussões

Uma mobilização do Sindicato dos Metalúrgicos causou tumulto na empresa G.Paniz, localizada em Caxias do Sul, RS, nesta quarta-feira (10/1). Vídeos que estão circulando na internet mostram o momento em que os sindicalistas invadem a empresa e começam as agressões e discussões.

De acordo com a empresa, o Sindicato dos Metalúrgicos fechou a empresa por volta de 6h30, por conta de demissão de um  funcionário. 

Foi registradao um boletim de ocorrência pela direção da G.Paniz e a polícia intermediou a liberação dos funcionários. Os policiais perguntaram se eles gostariam de trabalhar e foi dito que “sim”. Após os funcionários entrarem em seus postos, os representantes do Sindicato invadiram a empresa, desligaram as máquinas e impediram os funcionários de trabalhar. Houve relatos também que alguns funcionários foram ameaçados e agredidos. Alguns fizeram o boletim de ocorrência e a empresa anunciou que vai tomar as medidas judiciais cabíveis.

Em vídeo postado no Instagram do sindicato, o presidente Assis Mello esclareceu o ocorrido nesta manhã. De acordo com ele, há mais de um ano, o sindicato tenta conversar com a empresa para resolver alguns problemas sindicais, eleições para a comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) e crimes que a empresa comete pela prática de assédio moral e sexual contra os trabalhadores. Mello ainda relata que o ato foi iniciado com a demissão do diretor de base do sindicato, quando decidiram fazer uma assembleia para conversar com os trabalhadores.

Com o envolvimento da brigada de polícia, segundo ele, houve discussão e tumulto, mas não houve por parte do sindicato tentativa de agressão. "O sindicato não cria fatos, a situação toda foi uma tentativa de conversa com o advogado da empresa e foi dito que a empresa não queria conversar”, disse. “Não havia mandado judicial para a brigada intervir, a brigada não resolve conflitos trabalhistas”, finalizou Mello.

Veja os vídeos do ocorrido:

 

*Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca

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