O Brasil perdeu dois pontos e caiu 10 posições no Índice de Percepção de Corrupção (IPC) de 2023. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (30/1) pela entidade Transparência Internacional, o país ocupa a 104ª colocação entre os 180 países avaliados. O IPC é o maior indicador de corrupção do mundo e avalia os países com notas em uma escala entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país.
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Segundo a Transparência Internacional, os 36 pontos alcançados pelo Brasil em 2023 representam um desempenho ruim, pois coloca o país abaixo da média global, que é de 43 pontos, da média regional para as Américas (43 pontos), da média dos Brics (40 pontos) e ainda mais distante da média dos países do G20 (53 pontos) e da OCDE (66 pontos).
"Os anos de Jair Bolsonaro na Presidência da República deixaram a lição de como, em poucos anos, podem ser destruídos os marcos legais e institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir, e o primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência deixa a lição de como é (e ainda será) desafiadora a reconstrução", aponta a Transparência Internacional.
A entidade também destaca que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem falhando na reconstrução dos mecanismos de controle da corrupção e, junto deles, do sistema de freios e contrapesos democráticos.
Veja o ranking de países no Índice de Percepção de Corrupção:
- 1 - Dinamarca: 90 pontos
- 2 - Finlândia: 87 pontos
- 3 - Nova Zelândia: 85 pontos
- 4 - Noruega: 84 pontos
- 5 - Cingapura: 83 pontos
- 6 - Suécia: 82 pontos
- 7 - Suíça: 82 pontos
- 8 - Holanda: 79 pontos
- 9 - Alemanha: 78 pontos
- 10 - Luxemburgo: 78 pontos
Países com menor pontuação:
- Turcomenistão: 18 pontos
- Guiné Equatorial: 17 pontos
- Haiti: 17 pontos
- Coreia do Norte: 17 pontos
- Nicarágua: 17 pontos
- Iêmen: 16 pontos
- Sudão do Sul: 13 pontos
- Síria: 13 pontos
- Venezuela: 13 pontos
- Somália: 11 pontos
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