RIO DE JANEIRO

Investigado por chefiar milícia é morto em quiosque no Rio de Janeiro

Sergio Bomba era investigado por participar da disputa pela liderança da milícia de Sepetiba

Sérgio Bomba era apontado como um dos líderes da milícia de Sepetiba -  (crédito: Reprodução redes sociais)
Sérgio Bomba era apontado como um dos líderes da milícia de Sepetiba - (crédito: Reprodução redes sociais)

Morreu neste domingo (21/1), Sérgio Rodrigues da Costa, também conhecido como Sérgio Bomba e apontado como um dos líderes da milícia de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Bomba foi executado a tiros em um quiosque na praia Recreio dos Bandeirantes.

Sérgio estava acompanhado de uma mulher quando um homem armado apareceu e disparou contra ele. O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio, investigava a atuação de Sérgio Bomba na guerra da milícia em Sepetiba.

Isso porque, há cerca de um mês, a milícia de Sepetiba enfrentou divisões após o assassinato a tiros de um dos homens apontados como sucessor do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, na comunidade Três Pontes. Zinho se entregou à Polícia Federal (PF) na véspera de Natal.

A disputa é além de territorial, quem sucederá Zinho, comando da maior milícia do Rio vai controlar um faturamento anual estimado em torno de R$ 120 milhões. O dinheiro é obtido com a exploração de negócios ilegais na Zona Oeste do Rio, como extorsões, venda clandestina de sinal de TV a cabo, e cobranças de taxas de segurança e de pedágio para permitir a circulação de vans.

Antônio Carlos dos Santos Pinto, também chamado de Pit e responsável pela parte financeira da organização criminosa chamada de Bonde do Zinho, foi morto em dezembro junto ao filho.

Desde então, até o fim de dezembro, cinco pessoas perderam a vida em ataques na capital fluminense.

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postado em 22/01/2024 08:18
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