Vídeos de sexo foram gravados por uma câmera escondida em um quarto de um resort de luxo localizado na Praia de Muro Alto, um dos destinos mais procurados do Litoral Sul de Pernambuco. Os conteúdos íntimos foram achados no cartão de memória do equipamento.
Esse material foi encaminhado à Polícia Civil para ser analisada pelo Instituto de Criminalística. Os investigadores desconfiam que a câmera estava instalada no local desde 2019. A polícia quer saber também se as imagens eram enviadas em tempo real, com ajuda da internet, ou ficavam gravadas apenas no cartão de memória, segundo informações do jornal do Commércio.
Os investigadores desconfiam que a câmera estava instalada no local desde 2019. O Correio tenta contato com a Polícia Civil de Pernambuco para confirmar o caso e apurar mais informações.
Como as vítimas descobriram
Ainda segundo informações do jornal do Commercio, as vítimas foram um comerciante e uma professora, ambos de 36 anos. O casal relatou que se hospedou no resort no último sábado, dia 13. No boletim de ocorrência consta que eles notaram que havia uma tomada perto da cama e que não era possível inserir o carregador de celular.
"Foi quando minha esposa percebeu que havia uma luz refletindo de dentro da tomada. Ela acabou vendo que havia uma câmera. Entrei na internet e vi que havia anúncios de câmeras idênticas e ficamos assustados. Imediatamente entrei em contato com o gerente do condomínio", disse o homem.
Crime
O caso é apurado com base no artigo 216-B, do Código Penal Brasileiro. Esse trecho prevê pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa, para quem reproduzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cenas de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes.
Conforme informações do jornal do Commercio, a dona do apartamento do resort já foi ouvida pela polícia e confirmou a versão de que fez a aquisição há pouco tempo e que uma empresa administrava o espaço. Ela ainda reforçou não ter conhecimento do equipamento. O responsável pela empresa citada pela dona do quarto também será ouvido pela polícia.
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