O Ministério da Saúde promove, nesta segunda-feira (15/1), uma reunião técnica para definir a estratégia de vacinação contra a dengue no Brasil, prevista para começar em fevereiro. Farão parte do encontro a farmacêutica Takeda, que faz a vacina Qdenga, e entidades da sociedade civil.
A reunião ocorre em meio a um cenário de epidemia da doença no território brasileiro, além de dois anos consecutivos de recorde de mortes. A informação é do O Globo.
A vacina Qdenga teve a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) anunciada no fim de dezembro. A proposta da farmacêutica ao ministério foi de vacinar crianças de 4 anos e adultos de 55. No entanto, de acordo com o O Globo, o ministério estuda a inclusão de mais idades na vacinação.
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Entretanto, contemplar mais idades dentro da previsão de doses distribuídas em 2024, que é de 5 milhões, só será possível com limitação regional. Por isso, o plano do Ministério da Saúde é delimitar a campanha aos municípios com maior transmissão de dengue.
Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de 2023, os municípios do Sudeste, Sul e Centro-Oeste foram os mais afetados com a doença. Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás foram os estados com maior incidência de dengue.
O Ministério da Saúde e a Fiocruz projetam que o número de casos de dengue este ano deve variar entre 1,7 milhão e 5 milhões, com uma média de 3 milhões. Devido ao aumento no número de casos da doença, os estados brasileiros têm traçado diferentes estratégias de enfrentamento.
Em Minas Gerais, por exemplo, a Secretaria de Saúde planeja utilizar drones para despejar larvicidas em pontos com água parada. Já no Distrito Federal, uma equipe de 800 profissionais de vigilância ambiental estão realizando inspeções, nos dias úteis, em terrenos abandonados e em outros lugares com potencial de abrigar o mosquito transmissor da dengue.
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