Diante de forte temporal, que já matou dez pessoas, no Rio de Janeiro e na região metropolitana, o prefeito Eduardo Paes (PSD) decretou estado de emergência na cidade, na tarde deste domingo (14/1). A decisão foi publicada no Diário Oficial local.
Dessa forma, passam a valer iniciativas como a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem nas ações de respostas necessárias a minimizar os efeitos causados pelas chuvas e dispensa de licitação para atos da prefeitura.
O prazo de validade da situação de emergência é de 90 dias, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.
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Temporal
As chuvas alagaram vários pontos da capital fluminense e do estado. A Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio, ficou interditada durante a manhã. O subsolo do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, está alagado. As regiões mais atingidas foram a zona norte da capital e a Baixada Fluminense.
Pelas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes pediu que as pessoas evitem sair de casa. Ele também informou a criação de um centro de comando na Pavuna, na zona norte da cidade. Provas de concursos previstas para ocorrer neste domingo foram adiadas. O ensaio técnico na Marquês de Sapucaí foi cancelado.
Mobilização nacional
Paes agradeceu o apoio do governo federal, em meio às fortes chuvas que atingiram o estado. Ele disse que recebeu um telefonema do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Recebi ligação do ministro @waldezoficial em nome do presidente @LulaOficial colocando-se à disposição da cidade do Rio no enfrentamento dos problemas causados pelas chuvas que nos atingiram na madrugada de domingo. Agradeço pela solidariedade e apoio", escreveu Paes no Twitter.
Em outra postagem, o prefeito ressaltou que, mesmo com a liberação da Avenida Brasil - uma das principais vias do Rio -, o município segue em estágio 4, penúltimo nível de perigo. Reforçou que a recomendação é para que a população evite deslocamentos pela cidade e disse ainda para as pessoas manterem-se seguras e atentas às informações do Centro de Operações Rio.
*Com informações da Agência Estado
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