Morreu o economista Edemar Cid Ferreira, aos 80 anos, neste sábado (13/1) em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca. O ex-banqueiro era proprietário do Banco Santos, instituição que foi intervencionada pelo Banco Central em 2004. Edemar ficou conhecido por ser colecionador de obras de arte.
Cid recebeu notoriedade quando o Banco Santos sofreu intervenção do Banco Central, após um rombo de R$ 2,1 bilhões (valor da época). Na época, ele e outros 18 ex-dirigentes do Banco Santos foram denunciados pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. Em maio de 2006, o ex-banqueiro foi preso por 89 dias.
Em 2020, uma mansão do do empresário localizada na rua Gália, no bairro do Morumbi, em São Pualo, foi vendida em leilão judicial por R$ 27,5 milhões. A casa é conhecida por ter sido projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake, que recebeu R$ 1,15 milhão pelo serviço e pelo decorador norte-americano Peter Marino que recebeu R$ 8,86 milhões.
O imóvel, que ocupava um terreno de 8.000 metros quadrados e um complexo de cinco andares em uma área de 4.100 metros quadrados, possuía duas galerias de arte, uma biblioteca e um heliponto.
Edemar passou o restante de sua vida tentando provar que o banco tinha mais crédito a recuperar do que dívidas a serem pagas, o que jamais se comprovou.
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