O programa Farmácia Popular foi retomado em junho do ano passado com a expansão da oferta de medicamentos gratuitos para beneficiários do programa Bolsa Família. O coordenador do programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde, Bruno Fernandes, participou nesta quarta-feira (10/1), do programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília. Em entrevista às jornalistas Ana Maria Campos e Lorena Pacheco, Bruno Fernandes falou da importância do programa Farmácia Popular e fez um balanço dos avanços do programa no primeiro ano do governo Lula.
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“Com a nova gestão a gente retomou a prioridade do programa farmácia popular e em junho nós relançamos o programa com algumas novidades e nesse período um grande número que a gente pode dar é o atendimento de 2 milhões de pessoas que tinham deixado de ser atendidas pelo programa”, explicou.
Fernandes destacou que mulheres passaram a ter acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. Os dois produtos eram oferecidos com preços mais baixos e agora fazem parte do rol de gratuidade, juntamente com os remédios para hipertensão, diabetes e asma.
“Qualquer mulher no Brasil pode procurar uma farmácia credenciada e retirar esses medicamentos de forma gratuita. A outra grande novidade foi a gratuidade do elenco todinho dos beneficiários do Bolsa Família. Cerca de 55 milhões de pessoas hoje têm acesso gratuito aos 39 medicamentos e a fralda geriátrica que faz parte do elenco do programa”, detalhou. Outra ação citada pelo coordenador do programa Farmácia Popular foi o credenciamento de novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade.
“Abrimos vagas para farmácias que ficam localizadas em 811 municípios que não eram atendidos pela farmácia popular e o critério que a gente colocou para prioridade neste momento era aqueles municípios que aderiram ao programa Mais Médicos e que são classificados como alta e muito alta vulnerabilidade. Para esses 811 municípios que a gente abriu 94% deles estão nas regiões Norte e Nordeste. O que também ajuda a diminuir as desigualdades regionais ampliando o acesso aos medicamentos para uma população que mais necessita”.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
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