Minas Gerais

Polícia investiga morte de menino de 5 anos encontrado com ração na boca

Criança foi encontrada pelos tios com ração de cachorro na boca

A perícia da PCMG recolheu uma porção da ração e depois fez uma análise no corpo da criança, que nenhuma lesão foi constatada -  (crédito: Divulgação/PCMG)
A perícia da PCMG recolheu uma porção da ração e depois fez uma análise no corpo da criança, que nenhuma lesão foi constatada - (crédito: Divulgação/PCMG)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) aguarda a conclusão de laudos periciais e oitivas para chegar a uma conclusão sobre a circunstâncias e causa da morte de um menino, de 5 anos, na sexta-feira (29/12), em Uberaba, no Triângulo Mineiro. As informações sobre o inquérito policial foram atualizadas pela assessoria de imprensa da PCMG, na manhã desta terça-feira (2/1).

Segundo relatos dos tios do menino para o registro da Polícia Militar (PM), a criança foi encontrada pela tia, caída no chão da sala do apartamento do casal, na madrugada da última sexta, por volta das 5h30, sem qualquer estímulo e com grãos de ração de cachorro na boca. Os tios disseram que ao tentar socorrer o garoto, havia farelos da ração ao redor e dentro da boca.

O tio também informou aos militares que, imediatamente, tirou os grãos da boca da criança e tentou realizar algumas compressões torácicas, mas como ela já estava gelada, decidiu levá-la para o Hospital Regional de Uberaba. O menino chegou ao local sem sinais vitais e pouco tempo depois, foi constatada morte. A equipe médica do hospital relatou que a criança estava sem temperatura e com rigidez de mandíbula.

A perícia da PCMG recolheu uma porção da ração e depois de realizar uma análise no corpo da criança, no leito do hospital, informou para o registro da PM que nenhuma lesão foi constatada.

“O corpo da criança foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para ser submetido ao exame de necropsia e a PCMG aguarda a conclusão dos laudos periciais. A PCMG prossegue com a realização de oitivas e demais diligências necessárias à elucidação do caso”, finalizou nota da corporação.

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Renato Manfrim - Especial para o Estado de Minas
postado em 02/01/2024 12:33
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