Balanço disponibilizado, ontem, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) sobre o aplicativo Celular Seguro, mostra que a plataforma registra a adesão de mais de 1 milhão de usuários. Lançado há aproximadamente de duas semanas, o sistema registrou 7.005 alertas por roubos, furtos ou perdas.
O ministério avalia como um sucesso a adesão da população ao programa, que faz o bloqueio do aparelho, evitando, assim, a venda do celular e golpes nos aplicativos bancários. "O Celular Seguro vem se mostrando uma ferramenta de combate efetivo a um dos principais crimes presentes no dia a dia das cidades. Temos ações contra o crime organizado, contra os crimes violentos letais intencionais, mas, também, contra o roubo e furto de celulares. Atuamos em todas as frentes pela redução da violência", salientou o ministro em exercício da pasta, Ricardo Cappelli, em nota.
O sistema disponibilizado para celulares com sistema operacional iOS (Apple) e Android (Google) é fruto de parceria do ministério com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), além de instituições financeiras — que prometem bloquear todas as operações dos clientes de 10 a 30 minutos após a comunicação da ocorrência pelo aplicativo.
Com a instalação do aplicativo, a vítima de furto ou roubo do aparelho poderá bloqueá-lo. Não há limite para o cadastro de telefones, mas precisam estar vinculados ao CPF do usuário para efetivar a operação.
O app está disponível desde 19 de dezembro. Depois de instalado, em caso de perda, roubo ou furto, o usuário pode acessar o programa por meio de outro aparelho ou por contatos cadastrados como pessoas de confiança. O objetivo do aplicativo é reduzir a incidência de crimes relacionados aos aparelhos.
Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos e instituições financeiras farão o bloqueio das contas. Em fevereiro, a partir dos registros das ocorrências, as operadoras de telefonia também farão o corte das linhas.
Caso o botão de emergência que bloqueia seja acionado, não há ferramenta para que o aparelho volte a funcionar. Caso o usuário o recupere, deverá entrar em contato com as operadoras e com cada instituição participante do programa para solicitar a liberação.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br