Uma mulher foi agredida, neste sábado (23/12), em restaurante da Zona Norte do Recife, em Pernambuco, ao ser confundida com uma pessoa trans. Segundo a vítima, um homem a abordou na saída do banheiro e deu um soco no rosto dela. Os clientes que presenciaram a violência tentaram manter o agressor no local até a chegada da polícia, mas o estabelecimento teria facilitado a fuga do homem.
“As pessoas tentaram impedir a saída dele, mas o bar escoltou ele para fora. O Guaiamum Gigante foi totalmente conivente com esse agressor. Facilitar a saída dele prejudicou, e muito, o que eu pude fazer a título de, por exemplo, identificá-lo”, afirmou a vítima da agressão, ao g1. A mulher também relatou que um dos funcionários do restaurante tratou a situação com descaso e a chamou de "menininho".
- Violência nos transportes afasta comunidade trans do convívio social
- Dona de salão é condenada por transfobia: "Só atendo mulher de verdade"
Em nota, o restaurante Guaiamum Gigante alegou que não procede a informação de que o estabelecimento protegeu o agressor. "Muito pelo contrário, cuidou de promover a imediata retirada do agressor do ambiente, de modo a resguardar a integridade física e psicológica da pessoa agredida e demais clientes", disse.
Ainda segundo o restaurante, foram adotadas as medidas cabíveis e a força policial foi acionada. "Esta casa não tolera qualquer ato de violência ou discriminação contra seus clientes e se solidariza com a parte agredida", afirmou o Guaiamum Gigante.
O Correio tenta contato com a Polícia Civil para saber mais informações sobre o caso, mas até a publicação desta matéria o jornal não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Saiba Mais
-
Brasil Noite de Natal será chuvosa na maior parte do país
-
Brasil Advogados refletem sobre racismo e relatam discriminação no Judiciário
-
Brasil Brasil é o país com mais casos de dengue no mundo, mostram dados da OMS
-
Brasil Mina 18 da Braskem caminha para estabilização, diz Defesa Civil de Maceió
-
Brasil Mulher traída corta o pênis do marido, joga no vaso e dá descarga
-
Brasil Brasil registrou 60 mil casamentos homoafetivos em nove anos